terça-feira, 17 de maio de 2011

AH SAUDADE!

Ah, saudade, quando tu não estás!
distância reclamando tua ausência.
E eu fico, suplico: ah, não… não vás
sejamos ambos, a eterna essência…

Que o desejo recíproco que nos faz,
seja só este amor em permanência,
porque quem ama não olha pra trás
mas é bem capaz de fazer cedência.

Se te penso toda a hora, mais agora
te penso, meu amor, que não te sei
nem vejo: vem… vem sem demora…

E a meu braços acolhendo-te assim,
saberás bem, dos beijos que te dei…
nosso amor é principio, não tem fim.

Saudade, sombra que trilha, por onde andou a paixão;
inevitável cedilha da palavra "coração".

Saudade, sino plangente, que badala sem cessar,
dentro d`alma e faz a gente
não sei porque, soluçar...

Saudade, palavra linda, inventada pra dizer:
eu te quis, te quero ainda e
sempre te hei de querer.

Saudade, estrela que fica, quando as
outras já se vão, e, ficando, mortifica
a noite do coração.

Saudade, febre que a gente sem querer
pode apanhar...
nunca mata de repente
vai matando devagar.

Saudade, nem é preciso perguntar de
onde ela vem;
basta lembrar o sorriso
e os olhos que você tem.

Saudade, fim de um enlevo, que perdi,
não sei por que, pois tudo isso que
escrevo são saudades de você.

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